domingo, 26 de julho de 2009
Avaliação do processo de construção do portfólio
O que também não facilitou foi o fato de eu não saber manusear o blog, pois nunca tinha o feito antes,mas com esforço e determinação consegui , pode não ser o melhor , mas consegui.
A disciplina TAE de LPII ficará marcada na minha memória, ainda que meu blog não tenha muitas visitas, eu tentarei mante-lo atualizado e sempre em contato com o professor e não posso deixar de agradece-lo e de parabeniza-lo por mais essa vitória que a maioria das turmas conseguiram criar seu blog e com certeza trouxe coisas positivas para todos nós. Parabéns e até a próxima.
sábado, 25 de julho de 2009
Síntese Conclusiva
Nós como professores devemos direcionar nossos alunos em sua aprendizagem ,não deixar tudo muito aleatório, é interessantes levar em consideração a vivência , a bagagem que cada criança traz de casa fazendo com que ele se sinta situado dentro das atividades que são trabalhadas e contextualizada na sala de aula.
É importante reconhecermos que existem diversas formas de alfabetizar e trabalharmos diferentes gêneros textuais, como vídeos, músicas, jogos, jornais, revistas,quadrinhos e etc, tornando assim a aula muito mais dinâmica e fazendo do aprender algo relacionado com a realidade deste aluno, não estando apenas ligado ao livro.
Quando ouvia falar dessas propostas de alfabetizar levando em conta o que o aluno traz, achava que era algo surreal para a realidade que a educação brasileira está vivendo, mas em meio a tantos textos lidos, a exemplos em sala de aula com colegas que já estão dando aula e com o esclarecimento do professor,concluo que fácil não deve ser mas que é possível sim. Como esta disciplina trouxe contribuições para que eu faça da minha prática algo melhor e inovador, que a cada dia venha está trazendo o novo pra minha sala de aula, e o ligando ao que for mais apropriado ao meu aluno , cada dia buscando mais e mais.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Aula do dia 30/06
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Entrevista
Nome: Rita de Cássia, Professora do CAP UERJ.
Quanto tempo leciona na alfabetização?
18 anos
Você gosta de atuar na educação infantil?
Adoro!
Quais as dificuldades encontradas?
-Estabelecimento da parceria família-escola.
-Organização do cotidiano escolar.
-Escolha dos materiais/ textos.
Quando você alfabetiza as crianças , leva em consideração a realidades dessa criança? Como?
Claro que sim para dar sentido ao trabalho. A partir do interesse organizar o projeto de trabalho.
Como trabalha a linguagem com suas crianças?
Com alguns princípios:
-leitura de mundo precede a leitura da palavra.
-diversidade de materiais/ linguagens.
-uso da função social da língua.
O que você pensa sobra a alfabetização?
Processo de construção de autoria e autonomia - leitura/ criação da palavra e interação da palavra mundo.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Aulas do dia 16/06 e 23/06
Aconteceu a socialização entre dois grupos , eu fazia parte de um deles, o processo pediu para que levantássemos questões, dúvidas, comentários positivos ou negativos em relação aos blogs, tivemos várias pessoas que falou sobre sua dificuldade em ter acesso ao computador ou até mesmo a internet e que isso tem dificultado a atualização do blog.
O texto trabalhado foi "Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola:perspectiva sociolinguistica" Erik Jacobson
O presente texto irá abordar a importância de trabalhar a alfabetização a partir dos conhecimentos familiares, das práticas das comunidade que esses alunos provêm. Assim iremos entender o porque dessas variações nas formas que utilizamos a escrita, é importante que o professor entenda as práticas de escrita e leitura de seus alunos, porque nem sempre a linguagem da escola será a melhor forma desse aluno ser alfabetizado, romper com a ideia de apenas codificar e recodificar é um grande avanço. A escola precisa está a todo momento adaptando-se ao aluno, e trabalhando cada vez mais seu potencial. O conteúdo precisa está ligado a realidade da criança, pois ensinar algo que não terá sentido e nem valor pode ser desestimulante para o aluno.
O texto também nos traz como exemplo as escolas bilíngues, assim a criança será alfabetizada a partir da língua local onde a escola está inserida e sua língua materna.
Enquanto educadores precisamos aceitar o conhecimento prévio trazido pelo aluno e valorizar sua língua materna.
sábado, 20 de junho de 2009
7º e 8º Aula: 26/05 e 2/06
Ana Teberosky
Núria Ribeira
Na aula do dia 26/05 debatemos em sala o texto citado acima, que descontrói a ideia de que a criança não teria nenhum contato com a leitura e a escrita antes de chegar na escola. Logo não se trata da educação bancária onde cada aluno não trará nada consigo será somente uma caixinha onde são depositados informações.
È importante lembrar que a criança ao iniciar a educação infantil , meninos e meninas trazem sim conhecimentos sobre a leitura e escrita.
No dia 02/05 demos continuidade ao texto, e demos significado ao que seria texto ,formas gráficas e material que veicula o texto( tudo que emite significado, sentido). Entendemos que a informação provém da interação com os objetos escritos e com os leitores e escritores.As crianças em processo de alfabetização têm uma noção intuitiva desses diferentes suportes , textos , organizações e tipográfica existentes.
O adulto precisa proporcionar estes momentos a crianças, assim lendo textos, jornais, revistas, contando histórias e etc, pois desta maneira a criança se sente inserida neste meio e conseguirá distinguir as estruturas tipográficas existentes. A leitura também terá uma grande contribuição para o aumento do vocabulário. O professor, o adulto deve fazer perguntas, incitar a obter informações, trabalhar o raciocínio entre a escrita e linguagem nas crianças.
sábado, 13 de junho de 2009
Avaliação Formativa
Enquanto aluna ainda não tinha experimentado essa coisa de ser livre pra escrever, o portfólio veio de forma ousada fazer com que cada aluno o faço da maneira que acha melhor e é claro com algumas normas a serem seguidas e que cada aluno entenda seu principal foco que é a aprendizagem.
5º e 6º Aula: 12 e 19 de Maio
Nesta aula a proposta veio a partir da leitura do texto: "Oralidade e escrita" , o professor passou um trabalho que deveriamos responder em dupla questões sobre o texto e depois enviar para o seu e-mail. Esse texto foi o mais complexo que tivemos até agora, conhecimentos novos sobre linguagens , fala e escrita,coisas que eu ainda não sabia. Responder essas questões foi legal , pois o professor não nos fez achar respostas prontas no texto e sim refletir e com cada questão tinhamos que dar um exemplo, percebi que esses exemplos foram uma forma que eu encontrei de compreender melhor o texto, pois usamos exemplos do cotidiano. Fiz junto com a Beatriz na minha casa e lembro que tinhamos sempre mais de um exemplo pra colocar, foi muito válido esse aprendizando, percebi diversas formas de acontecer uma conversação e consegui enxergar como nossa língua é rica.
19/05
É Lembro que essa aula foi um pouco cansativa ,o texto foi lido de ponta a ponta e explicado pelo professor. Com cada ponto sendo explicado a leitura tornou-se mais clara do que antes. Esse texto e essa disciplina me fazem lembrar e associar o tempo todo a um texto que li no período passado" A Língua de Eulália", entendo nossa língua como tendo tamanha riqueza e diversidade , com nossos alunos não será diferente, pois cada um carrega com si uma linguagem única, pois vivem em momentos diferentes, culturas distintas, uma divesidade social imensa e porém uma linguagem completamente diferente uma da outra.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
4º Aula: 05 de Maio de 2009
A chamadinha foi a atividade pensada pelo meu grupo, em que com um pedaço de cartolina escrito o nome da criança em letra de forma e a foto dessa criança, todos os dias no início da aula faz-se a chamada e cada aluno coloca o seu ''nome'' no mural e a professora fala a letra inicial de cada nome, ensinando as letras do alfabeto. Depois de um tempo a foto será retirada e a criança já memorizou o seu nome e dos colegas.
Alguns grupos deram exemplos sobre atividades que podem ser usados com crianças de 0 a 6 anos para desenvolver a leitura e escrita. O grupo do Daniel citou propostas bem interessantes como jogos de RPG, atividades como teatro de fantoches, o professor completou as falas dizendo que dentro do teatro podemos mudar junto com as crianças o contexto da história, e usar a criatividade de cada aluno, sei que essas tarefas não devem ser tão facéis de implementar dentro de sala de aulas cheias, mas cabe a nos educadores nos prontificarmos e darmos o nosso melhor para construir um aprendizado diferente e prazeroso para nós e principalmente com as crianças.
3ºAula:28 de Abril de 2009
Foi iniciada a discussão do texto : Processos iniciais de leitura e escrita ,após fizemos uma atividade onde a turma foi dividida em grupos e deveria criar atividades para crianças de 0 a 6 anos , onde deveriam conter alguns dos objetivos citados na página 11do texto:
- desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas;
- desenvolver a compreensão na leitura;
- desenvolver a memorização;
- desenvolver interpretação;
- comparar textos novos com textos já conhecidos;
- perceber os sons da língua;
- distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, tais como: t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos;
- estimular a pronúncia clara dos sons;
- reconhecer a ortografia das palavras;
O meu grupo pensou em algo bem comum como a chamadinha, onde cada um iria ler o seu nome e ouvir o dos coleguinhas da turma, assim essa atividade teria como objetivo todos os alunos terem contato com o alfabeto, reconhecer os sons de diversos nomes diferentes e uma forma deles se familiarizassem com o alfabeto.
Essa atividade foi algo legal pensando pelo professor pois como seremos professores regente de turmas de educação infantil ou até mesmo tem aqueles que já são , isso nos faz renovar nossas práticas.
A aula terminou com os grupos ainda reunidos criando as atividades que se reiniciará na próxima semana.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
As diferenças entre tipologia textual e gênero textual.
Muito se tem falado sobre a diferença entre "tipos textuais" e "gêneros textuais". Alguns teóricos denominam dissertação, narração e descrição como "modos de organização textual", diferenciando-os das nomenclaturas específicas que são consideradas "gêneros textuais".
A fim de simplificar o entendimento de diversos estudos em torno desse assunto, foi criado o quadro abaixo, pautando-se no estudo de Luiz Antônio Marcushi.
Tipos textuais
Designam uma seqüência definida pela natureza lingüística de sua composição. São observados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas.
- Narração
- Descrição
- Argumentação
- Injunção
- Exposição
Gêneros textuais
São os textos materializados encontrados em nosso cotidiano. Esses apresentam características sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal.
- Carta pessoal, comercial, bilhete
- Diário pessoal, agenda, anotações
- Romance
- Resenha
- Blog
- Bate papo
- Orkut
- Vídeo-conferência
- Aula expositiva, virtual
- Entrevista
- Cardápio
- Horóscopo
- Instruçoes de uso
- Inquérito policial
- Telefonema, etc
Na minha concepção a diferença que existe entre tipologia textual e gênero textual é no sentido de direcionar o trabalho do professor de língua na leitura, compreensão e produção de textos.
BIBLIOGRAFIA INDICADA:
DIONÍSIO, Angela Paiva, MACHADO; Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.MARCUSHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
2º Aula:14 de Abril de 2009.
1º Aula: 07 de Abril de 2009
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Carta de Apresentação
Olá colegas da Pedagogia,
Venho por meio desta criar mais um desafio que será a construção diária desse blog, aos colegas da turma fiquem a vontade pra está compartilhando comigo cada etapa desse mais novo aprendizado.
Meu nome é Fernanda Felix , tenho 24 anos que acabei de completar no dia 27 de abril e nessa minha jornada da vida passei por muitas coisas e quero poder dividir um pouco com cada um de vocês.Tenho 3 irmãos, um de 29, outro de 21 e uma irmã que foi adotada que tem 12 anos.
As lembranças que tenho da escola foi que começei a estudar no jardim I, brincava com massinhas de modelar e sempre dormia depois do recreio.Depois quando cheguei no C.A minha escola fazia a seguinte divisão existia o C.A forte e o fraco. Eu era da turma forte,mas chorava pra ir para o fraco porque eu adorava a professora, fui alfabetizada com cartilha, onde a professora todos os dias tomava lição, minha mãe treinava comigo em casa e fui aprendendo rápido, sem dificuldades, quando saia na rua lembro que tentava ler todas as letras que via pela frente.Mas uma coisa que começou a me chamar atenção só agora na faculdade foi que ningém nunca leu histórinhas pra mim , só mesmo aqueles contos com A Cinderela , Os Três Porquinhos, Branca de Neve e nada além disso, estive refletindo sobre isso e fiquei muito triste pois vejo que as crianças conhecem tantas histórias e eu quando criança não ouvi quase nenhuma . Isso me faz pensar na prática que terei com meus alunos quando me formar e começar a atuar e também quando eu for mãe, quero poder dar aos meus alunos e meus filhos tudo que não tive a oportunidade de conhecer ,talvez por falta de conhecimento e de tempo da minha mãe que tinha muitas outras coisas a fazer e pela falta talvez de conhecimento das minhas professoras.
Com tudo passsei para a então primeira série hoje chamada de 2º ano do ensino fundamental,nessa fase tive muitas dificuldades em aprender pois os meus pais estavam querendo se separar e confesso que isso mecheu muito comigo, vivia triste e calada. Passei então por esse momento meus pais se acertaram e voltei a ter o mesmo gas que tinha antes no C.A,mas minha vida ficou muito marcada por um outro fato ,aos 9 anos estava na 3º série era uma aluna que só tinha notas boas e um comportamento exemplar passei direto no final do ano e em janeiro quando as férias começaram de verdade minha família descobriu que eu estava com câncer no cérebro e na coluna, que tinha apenas só 3 meses de vida e que se por um milagre eu vinhesse a sobreviver iria ficar com muitas sequelas, quando internada eu reclamava o tempo todo por não estudar, que minhas férias estavam sendo a pior possível e imagino que meus pais deveriam ter ficado com o coração cortado, pois esse tratamento durou 1 ano da minha vida sem saber mais o que era escola,amigos, brincar , correr, nem levantar da cama eu podia mais, e então a partir dai começava a nascer uma outra Fernanda, que lutava pra sobreviver, que sofria a cada tratamento que tinha que fazer ,que sentia muita falta dos meus irmãos da minha casa, dos meus amigos enfim de uma vida normal. Mas Graças a Deus e junto com meus pais venci o câncer e hoje estou curada ainda me trato no Inca, mas tenho que ressaltar que voltar a escolar depois disso tudo foi muito complicado eu me sentia burra, desatualizada, incapaz achava que não iria alcançar jamais o mesmo degrau que as outras crianças, me esqueviva de todos pois depois da cirurgia eu fiquei com a sequela da minha voz que ficou fanha,não é nada diante do que passei porém eu ainda sinto muita vergonha quando acontecia alguma atividade em sala eu nunca mais quis participar pois tinha medo de todos rirem da minha voz , vejo que isso atrapalhou demais minha vida escolar.
E quando cheguei na faculdade tive que lutar contra essa vergonha, esse medo de os outros não entenderem o que eu estaria dizendo, com ajuda de amigas aos poucos começei a me soltar e vejo que hoje mudei muito, mas ainda creio que posso melhorar mais.
A pedagogia veio no momento certo me mudou completamente é um dos motivos que me fizeram prosseguir e me faz querer sempre mais, sonho em poder dar o meu melhor em sala de aula e ser importante na formação e na construção de conhecimento de cada criança que passe pela minha vida. Sei que essa tarefa não é fácil portanto acredito que com boa vontade , dedicação posso ter vitórias.
Que esse portfólio seja uma verdadeira troca de expêriencias entre pessoas que acreditam na educação e lutam por práticas que sejam inovadoras e eficaz no cotidiano escolar.
Muitos abraços e beijus!!!